PhaZer

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Formados em 2004, os lisboetas Phazer foram uma verdadeira revelação do Rock no ano transacto. A edição do seu primeiro álbum “Revelations” acolheu diversos e rasgados elogios por parte da imprensa e a intensa actividade ao vivo é a prova deste sucesso. O I-NOVA e os Phazer encontraram-se para conversar acerca do actual momento da banda.

i-Nova!- Que tal têm sido as reacções a “Revelations”?

Paulo: As reacções quer da imprensa quer do público têm sido fantásticas. O desafio quando começámos há 2 anos era precisamente esse. Saber como é que o público reagiria ao nosso som. Felizmente temos recebido bons elogios, que nos dão confiança para levar o “Revelations” a um maior número de pessoas.

i-Nova!- Optaram por uma edição de autor. Porquê?

Gil: A ideia foi não estarmos comprometidos de alguma forma com o que a indústria musical pede ou exige a uma banda deste estilo. Quisemos ter o máximo de liberdade criativa para colocar nas músicas tudo o que sentíamos necessário.

i-Nova!- As faixas “Revelations” e “Love Kills” foram alvo de versões editadas para rádio. É uma clara aposta comercial…

Paulo: É uma aposta no sentido em que temos consciência de como a indústria musical funciona. Queremos ter airplay nas rádios. Para nós é irrelevante a duração das músicas, até achámos a experiência interessante e as canções ganharam novas dinâmicas.

i-Nova!- Na vossa opinião, porque é que não se valo-rizam as bandas Rock em Portugal? Sentem estas di-ferenças de tratamento por parte da indústria musical?

Gil: Penso que há uma saturação ao nível do mercado, bandas a mais para público a menos. Deveria haver igual número de oportunidades para todos. Talvez a responsabilidade seja dos média, que não dão espaço e a devida cobertura a outras bandas de Rock.

Paulo: Penso que há um grande desmazelo relativamente às próximas gerações, ou seja, não existem referências novas que substituam as actuais.
i-Nova!- Como correu a “Reve-lations Tour”?

Gil: A “Revelations Tour” permitiu-nos crescer como banda. Aprendemos a lidar com situações adversas, como tocar para público que não estava à espera de ouvir este tipo de som. Mas também fomos abordados para autógrafos e esse género de coisas que satisfazem o ego (risos).

i-Nova!- Vai haver mais concertos de promoção a “Revelations”?

Gil: Continuaremos a “Revelations Tour” em território nacional e há a possibilidade de algumas datas no estrangeiro. Posso dizer-te em primeira-mão que temos um contrato com uma agência promocional alemã, e embora seja cedo para dizer se iremos tocar lá, haverá promoção. Existe também o interes-se de uma empresa de management inglesa, mas decididamente a aposta vai ser no nosso país.

i-Nova!- Que objectivos se propõem a alcançar com os Phazer?

Paulo: Tocar ao vivo e preparar material para um novo álbum de originais com as melhores condições possíveis. Estes são os nossos objectivos a curto prazo.

*Paulo Figueiredo

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